Dia 107: 2º Samuel 17-20

Esta postagem é uma contribuição muito bem-vinda de Rodrigo Fontes. Valeu, mano! 


Husai. Esse era brother!
Leia: 2º Samuel 17

Quando Aitofel contou seu plano para matar Davi, pensou em todos os detalhes. Tanto que Absalão e os chefes de Israel concordaram no ato (4). Só que Aitofel não contava com ele: Chapolin Colorado? Não, Husai, o arquita!


Dando um migué de conselheiro de Absalão, Husai discordou do plano de Aitofel e “criou” ele mesmo seu plano (7-13). Lógico, como era amigo de Davi, seu plano tinha o intuito de ajudar o rei a escapar dos homens de Absalão.


Deus fez de Husai Seu instrumento, para que Absalão fosse derrotado (14) e Davi pudesse fugir atravessando o Rio Jordão até chegar a Maanaim. Husai era amigo de Davi, daqueles chegados mesmo! Além de tudo, um brother inteligente. 


Muitas vezes não dá pra fazer tudo sozinho, né? Existem momentos em que precisamos da ajuda de um amigo de fé, irmão camarada, pra superar determinado obstáculo. Saber que podemos ter alguém em quem confiar é muito confortante nessas horas. Sem falar na força que isso te dá.


Amigo verdadeiro, leal, pronto pra ajudar em qualquer situação, principalmente nas horas de dificuldade. A mensagem de Provérbios 17:17 vai fazer você lembrar disso...


Pais e Filhos
Leia: 2º Samuel 18


Davi queria ir na frente de batalha de seu exército, porém seus homens o impediram. Concordando com eles, Davi ficou junto à porta da cidade (2-4). Uma coisa aqui me chamou a atenção. Enquanto o exército saía da cidade, Davi chamou Joabe, Abisai e Itai para pedir a eles que poupassem a vida de seu filho Absalão, caso ele fosse capturado (5). Lembre-se de que Absalão era o grande rival de Davi nessa batalha, mas ainda assim, não deixava de ser seu filho. Nesse momento, os sentimentos do rei, de amor e compaixão por Absalão, falaram mais alto que a batalha de início próximo. Mais adiante, Absalão ficou preso pelos cabelos em um grande carvalho. Joabe e seus homens se aproveitaram da oportunidade e o mataram (9-15). Dá pra imaginar o sofrimento de Davi ao descobrir da morte de seu filho...


Por mais que brigas e discussões (e até guerras, no caso) aconteçam, dificilmente o amor dos pais pelos filhos irá desaparecer ou até mesmo diminuir. E não é necessário ser especialista em relações familiares pra saber que isso é verdade. Lembre-se disso quando te der vontade de se revoltar contra seus pais.


Vossa Excelência deveria seguir o exemplo
Leia: 2º Samuel 19

Nesse capítulo destaco algumas características de Davi:
Força - Mesmo com o sentimento de perda do filho ainda forte (4), Davi sabia que precisava voltar para Jerusalém.
Sabedoria - Com a ajuda de seu sobrinho Amasa, Davi conseguiu convencer os chefes de Judá – tribo a qual ele pertence – a aceitar sua volta (13-14);
Benevolência e gratidão – Davi se prontificou a cuidar de Barzilai se este fosse com ele a Jerusalém (33). Barzilai havia sustentado Davi e seus soldados durante a fuga e, já idoso, preferiu apenas ajudar o rei na travessia e depois voltar pra casa (34-37).
Um rei forte, sábio, benevolente e grato. Que belo exemplo para os líderes de hoje, hein!


Eficiência, eficácia... Que tal efetividade?
Leia: 2º Samuel 20


Joabe sempre se mostrou fiel ao rei Davi. Para provar isso, utilizou de artifícios um tanto exagerados. Pelo simples fato de Amasa, sobrinho de Davi, não ter voltado nos três dias ordenados pelo rei para reunir as tropas de Judá, Joabe o encontrou em Gibeom e o matou (8 -10). Lembro também que Joabe matou Absalão, filho do rei, e Abner, outro general do mesmo. Mesmo demonstrando “fidelidade”, Davi não se agradava dos métodos truculentos de seu comandante-chefe. 


Não é somente por fazer o que parece ser de bom grado ao superior que podemos nos valer de procedimentos errados. É preciso discernimento na tomada de decisões e não se deixar levar pelo “calor do momento”.Mais adiante veremos que Joabe vai aprender isso da maneira com a qual se valia para manter seu cargo. Pois é.