sábado, 22 de janeiro de 2011

Dia 022: Êxodo 12-14

Esta postagem é uma contribuição fantástica da @JoelmaSanMelo.
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A primeira Páscoa
Leia: Êxodo 12

Deus estava preparando uma festa, mas não era uma festa qualquer. Seria a primeira Páscoa, e tudo deveria sair perfeito, pois seria o marco da libertação dos israelitas do Egito. Como toda festa deve ser planejada, a páscoa não poderia ser diferente. Deus deu instruções que o povo deveria seguir à risca, pois isso salvaria a vida de todos! A instrução era que o povo sacrificar um animal macho, sem defeitos e comerem em comunhão, (caso a família não fosse suficiente para comer todo o animal), deveria se juntar a família vizinha (4). Ainda teve a instrução de não deixar sobrar nada (10). Deus estava preparando o povo para o êxodo, e para a realização da décima e última praga. Páscoa significa passagem (do hebraico Pessach, no grego Πάσχα). Esse foi o marco êxodo dos hebreus.

O sangue que foi drenado do animal sacrificado deveria ser passado nas vigas da porta como sinal de separação, para que a praga de destruição não passasse naquela família (13). Se você parar para pensar, verá que a primeira páscoa celebrada, era um anúncio do sacrifício de Jesus, pois ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. (João 1.29) O sangue significa vida! Por isso Jesus teve que morrer e derramar o seu sangue por nós. (Mas isso veremos mais adiante!).

A Morte dos Primogênitos

Até que isso poderia ser evitado, mas Faraó foi obstinado em seu coração para não obedecer ao Senhor, então Deus teve que mostrar sua Soberania, já que as outras pragas não foram suficientes para que os egípcios entendessem isso. O legal é ver o quanto Deus se importa com o seu povo, o cuidado em orientá-los para que nada desse errado (24).

Moisés orientou a todas as autoridades de Israel para que fizessem exatamente como lhes havia sido dito. E assim fizeram. O Senhor passou pela cidade e viu as portas que tinha sangue em suas vigas, e poupou os primogênitos do seu povo, mas dos filhos dos egípcios não foi poupado nenhum. Nem os primogênitos dos animais egípcios escaparam da praga da destruição! No verso 30 diz que houve um grande pranto no Egito, pois não havia nenhuma casa que não tivesse um morto.

Enfim... livres!


Depois da dor causada pela perda do filho, faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse para que eles saíssem, juntamente com todos os hebreus, e fossem oferecer culto ao Senhor. E ainda pediu que orasse por ele! (31-32). O legal nessa história é que, após a dor da perda, os egípcios ajudaram os israelitas com presentes como ouro e prata. (36). No dia em que completaram 430 anos de cativeiro, os israelitas foram libertos.

O primeiro é meu!!!

Leia: Êxodo 13

Deus disse para que Moisés instruísse o povo a celebrar esse dia todos os anos, pois este é o dia da libertação. A celebração seria como foi feito na páscoa, essa seria a páscoa do Senhor para lembrar que Israel foi liberta! E eles deveriam fazer exatamente como foi feito no dia do êxodo. Essa festa serviria de memorial!


Deus disse também para separarem o primogênito macho, desde o filho até a cria dos animais. Todos seriam do Senhor. (12) Isso servia para lembrar que, quando o Senhor foi libertá-los do Egito, matou todos os primogênitos entres os egípcios.

Por aqui é melhor

Deus não guiou o povo pela rota dos Filisteus na saída do Egito, antes fez o povo dar voltas pelo deserto, pois pensou “Se eles defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egito” (17). Mesmo o povo estando preparado para lutar.


Nessa passagem vemos que Moisés cumpriu a palavra quando saiu do Egito e levou os ossos de José, pois este tinha feito jurarem que quando, Deus os libertassem, levariam seus ossos para serem sepultados na terra que Deus havia prometido a Abraão, Isaque e Jacó (Gên. 50.24).

Ah, aqui vemos mais uma vez a preocupação e o cuidado de Deus com o seu povo. Quando era dia, e o sol queimava a tudo no deserto, Deus ia adiante deles numa coluna de nuvem, e a noite numa coluna de fogo que iluminava o caminho para que eles continuassem a caminhar mesmo a noite (21-22).

Larga do meu pé!

Leia: Êxodo 14

Deus libertou o povo hebreu do Egito, mas Faraó não ficou satisfeito e caiu na real de que havia perdido todos os escravos, então ordenou aos capitães que preparassem as carruagens de guerra para irem atrás dos israelitas (5-6). O Senhor permitiu isso para que o Seu nome fosse glorificado e o os egípcios entendessem que Ele é Senhor (4). Faraó e seus cavaleiros partiram ao encontro dos israelitas.

Abre o mar que vamos passar!

Faraó partiu com tudo pra cima de Moisés e do povo. Não estava nada feliz em perder as mordomias que os escravos lhes proporcionavam. O que me deixa chateada é que o povo via o cuidado de Deus, suas manifestações... O próprio Deus estava com eles pessoalmente (Uma força de expressão, tá?), e ainda assim, ‘esses caras’ reclamavam tanto (11-12). Já pensou nessa situação: Deus está te tirando lá do ‘bodozal’ e te levando pra um lugar maravilhoso e você fica reclamando dizendo que era melhor estar na ‘pindaíba’? (Ah, me poupe! Ow, povinho ingrato!)

Moisés todo paciente manda o povo se acalmar e descansar, pois a batalha era de Deus (13-14). O Senhor mandou que Moisés estendesse a vara em direção do mar para que este se dividisse e o povo passasse a pés seco! Já pensou na cena: Você fugindo do seu inimigo, Deus guerreando por ti, e na sua frente se abrindo um mar para você passar? Pense no privilégio! Só de pensar me dar um arrepio!

Fico pensando o que passou na cabeça dos egípcios quando viram o ‘marzão’ se dividindo em dois... (Eu piraria vendo uma cena dessas!!!). Mas enfim, faraó e seus cavaleiros acharam que seriam beneficiados com esse fenômeno, mas esqueceram que eram os adversários! (Que burros, dá zero pra eles!)

Quando os egípcios estavam passando pelo mar aberto ficaram confusos (Deus confundiu a cabeça deles, e os carros começaram a apresentar problemas) (25-26), ai eles entenderam que o Senhor estava lutando por Israel e tentaram fugir, mas era tarde demais. Deus ordenou que Moisés estendesse a mão para que o mar fosse fechado e encobrisse os egípcios, matando a todos. Engraçado é que só depois dessa vitória foi que o povo reconheceu o poder do Senhor, e passou a confiar nele, e também em Moisés, servo de Deus. (31).