quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Dia 055: Números 34-36

Fronteiras de Canaã
Leia: Números 34


Dos Crimes de Morte
Leia: Números 35

Essa aqui vai para meus amigos advogados e bacharéis em Direito. Deus ordenou que, além de serem dadas 42 cidades para os levitas morarem, outras 6 seriam morada de fugitivos (1-7). Isso mesmo: aquelas pessoas que, sem intenção, mataram alguém, poderiam correr para esses lugares especiais e assim ficarem livres da punição pelo crime culposo (22-24). No caso de crime doloso, ou seja, com intenção de provocar a morte, a punição deveria ser executada pelos parentes da vítima (16-21). Se o assassino sair da cidade dos fugitivos antes da morte do Grande Sacerdote, poderia ser morto por vingança sem que o parente da vítima fosse acusado de crime algum (25-28). Isso significa dizer que o crime de morte, desde que fosse sem intenção, não era punido com morte. O culpado ficava numa espécie de "prisão domiciliar", dentro de uma das cidades reservadas para os fugitivos. Seu crime prescreveria com a morte do Sumo Sacerdote em exercício no momento do delito. Assim, poderia sair sem medo de ter sua vida ameaçada pelos parentes da vítima.

Um assassino que teve inteção de matar não poderia ser resgatado com dinheiro (crime hediondo inafiançável), e só poderia ser condenado pelo testemunho de duas ou mais pessoas (29-32). O assassinato torna a terra impura e traz condenação (33-34).

Justiça na distribuição de terras
Leia: Números 36

O último capítulo de Números fala de mais um caso atípico envolvendo as filhas de Zelofeade. E como da última vez, Deus decidiu em favor das moças. Elas precisariam se casar com homens da mesma tribo, para que as terras dadas à tribo de Manassés não fossem incorporadas às terras de outras tribos por meio do casamento.