segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dia 038: Levítico 17-18

A vida está no sangue

Deus proibiu os israelitas de comerem carne com sangue. O sangue era considerado a fonte da vida de um ser. É por isso que os pecados somente poderiam ser perdoados por meio de derramamento de sangue. A conseqüência de todo o pecado é a morte, e o pecador transferia para o animal sua culpa (11,14).

Era necessário que, antes de comer qualquer carne, o sangue do animal fosse escoado na terra e coberto. Deus, nosso Criador, já sabia que o sangue carrega todos os elementos da vida do ser vivo, incluindo vírus e bactérias...


Sexo fora da vontade de Deus

O sexo foi criado por Deus, mas o pecado estragou tudo. A imoralidade cresceu no coração do ser humano, como vimos aqui e aqui. Neste capítulo, Moisés dá uma lista nada agradável dos pecado sexuais:


- Com pessoas da família (6-18).
- Durante a menstruação (19).
- Traição (20).
- Homossexualismo (22).
- Zoofilia (23).


Deus adverte, ainda, que essas práticas sexuais perversas foram o principal motivo pelo qual Ele destruiu povos e varreu cidades inteiras do mapa (24-28). Deus faz um apelo para que o povo de Israel siga Suas orientações, para o seu próprio bem (1-5;29-30).



Dia 037: Levítico 10-16

Trabalhar para Deus é coisa séria

Nadabe e Abiú, os primeiros sacerdotes de Israel, filhos de Arão, foram consumidos pelo fogo. Ofereceram incenso de maneira displicente, fora dos padrões determinados pelo Senhor. E por isso foram mortos (1-2).

Isso mostra para nós duas coisas importantes:
* Falta de respeito pelo que é sagrado é um pecado que Deus odeia (3).
* Trabalhar na obra de Deus é coisa séria. 

É preciso ficar ligado para não dar bola fora. Aqueles que trabalham servindo ao Senhor precisam ter em mente de que tem um Chefe que recompensa o bom serviço, mas que não tolera trabalho "meia-boca". Se você vai fazer algo para Deus, faça direito!


Puros e impuros
Leia: Levítico 11, 12 e 15


Deus definiu os critérios para a alimentação do povo. Apenas os animais que tinham casco dividido e que ruminavam poderiam ser comidos. Além disso, apenas os peixes que tinham barbatanas e escamas eram considerados puros. Há também um lista de aves e insetos impróprios para o consumo (11:13-23).

Acredito que essa divisão entre animais puros e impuros tinha a ver com a saúde. Animais mais propensos a desenvolverem doenças nocivas ao homem eram tratados como impuros. Repare em algumas regras interessantes de higiene no capítulo 11, versos de 32-39.

Já o capítulo 12 fixa como regra para o povo judeu que a mulher que recentemente deu à luz é considerada impura por 7 dias, mais 33 (no caso de nascer um filho homem, e o dobro disso se a criança for uma menina). Note que ser considerado impuro também era uma espécie de proteção para a mãe e a criança. Considerada impura, as pessoas evitavam contato, e isso a protegia de infecções e complicações, provocadas por patógenos contagiosos.

O capítulo 15 fala das impurezas do homem e da mulher. O homem ficaria impuro se tivesse corrimento ou ejaculasse. E a mulher era considerada impura a cada menstruação.

Uma aula de dermatologia clínica

O capítulo 13 é uma aula de Medicina. Fico impressionado com a riqueza de detalhes a respeito dos procedimentos de exame, diagnóstico, prognóstico e tratamento. Cada sintoma era avaliado pelo sacerdote, que determinava se uma pessoa era pura ou impura para o convívio com o restante da população. Ser considerado impuro por conta de doença era terrível. O doente deveria se afastar da cidade, a fim de não contaminar muitos outros.

O capítulo 14 mostra como uma pessoa impura poderia ser restaurada, oferecendo sacrifícios a Deus pela cura de sua doença, e voltando publicamente a ser reconhecida como parte integrante do povo.

O dia do Perdão

O dia do Perdão é uma comemoração anual. Um feriado em que eram oferecidos a Deus sacrifícios para que os pecados dos sacerdotes e de todo o povo fossem perdoados pelo Senhor.

Reflexão: O cesto de junco


Um aluno chegou para seu professor e perguntou:

- Mestre, por que devemos ler e decorar a Bíblia se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos.

O mestre não respondeu imediatamente ao seu aluno. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois pediu ao aluno:
- Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o  cesto de água e traga até aqui.

O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto  sujo, desceu os cem degraus de escadaria até o riacho, encheu  o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando retornou, já não restava nada.

O mestre perguntou-lhe:
 - Então, meu filho, o que você aprendeu?

O aluno olhou para o cesto vazio e disse, sarcasticamente:
- Aprendi que cesto de junco não segura água.

O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo de novo.

Quando o aluno voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?

O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:
- Que cesto furado não segura água.

O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias. Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?

O aluno, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado:
- O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição constante de encher o cesto acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo.

O mestre, por fim, concluiu:
- Não importa que você não consiga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa na verdade, é que através deste processo a sua mente e a sua vida ficam limpos diante de Deus...