Uma questão de saúde pública
Deus proibiu os israelitas de comerem a gordura ou o sangue dos animais. Também ordenou aos sacerdotes que a carne deveria ser comida no mesmo dia (15). A carne da oferta de paz poderia ser comida até o dia seguinte, mas nada além disso (16-17). Isso não é à toa, claro! É uma questão de saúde pública. Imagine as condições de higiene do povo de Israel vagando no deserto. Saneamento básico = ZERO! Deus, junto com as leis religiosas, incluía também leis para proteger o povo de doenças cujos vetores são animais. Perceba que se alguém tocasse em algo impuro (um cadáver ou fezes, por exemplo) era proibido de comer sem se purificar... e mais: seria expulso do meio do povo. Essa atitude radical prevenia o povo de uma epidemia que poderia dizimar os israelitas. Se alguém contraísse alguma doença contagiosa era imediatamente banido. Puro instinto de autopreservação (18-27).
Arão e seus filhos são ordenados sacerdotes
Leia: Levítico 8 e 9
Moisés fez tudo exatamente conforme o Senhor mandou (5) e ordenou Arão e seus filhos como sacerdotes separados para o serviço de Deus. Vestiu as roupas sacerdotais em seu irmão e ungiu toda a Tenda, para que fosse santificada. Depois ungiu também Arão e os filhos dele com azeite (12). Além disso, Moisés ofereceu o sacrifício exigido por Deus pelos pecados dos sacerdotes e do povo e apresentou a Deus todas as ofertas.
Acredito que Moisés fez isso passo a passo para mostrar, de maneira prática, como os levitas deveriam oferecer sacrifícios a Deus. Moisés não apenas DISSE como, mas MOSTROU como era o procedimento.
Arão e os sacerdotes ficaram sete dias na entrada da Tenda. Depois disso, Arão assumiu sua tarefa e ofereceu sacrifícios pelo povo e pela sua própria família. E Arão abençoou o povo (22). E um fogo vindo de Deus queimou as ofertas que estavam no altar (24).