(*** 31 de Maio de 2011 ***)
O iconoclasta
Leia: 2º Crônicas 34-35
O rei Josias era um caçador de imagens, um iconoclasta, um exterminador de deuses. O cara viajou por toda a terra de Judá e também foi até a alguns lugares de Israel para destruir, pessoalmente, os ídolos pagãos que o povo de Deus adorava naquela época. Josias matou os sacerdotes pagãos e reduziu a pó (literalmente) as imagens dos deuses. Ele buscou obedecer fielmente a todos os mandamentos escritos no Livro da Lei. No entanto, cometeu um erro que lhe custou a vida. Entrou numa guerra que não era sua... e pior: guerreou contra a vontade de Deus (35:21). E essa é a lição da morte de Josias: não lute contra Deus. Siga a Sua vontade e ouça o que Ele diz. Caso contrário, você será destruído. Ninguém pode se opor aos planos do Senhor. Ou você está dentro, ou você é contra. Não há meio-termo. Josias pagou sua teimosia com a vida. Pense nisso!
Sem remédio
Leia: 2º Crônicas 36
Os livros de Reis e Crônicas mostram um panorama desolador. O povo de Israel e de Judá era inconstante e levado de um lado para o outro nas ideologias, de acordo com o seu rei. Misturavam-se a outros povos e não mantinham a firmeza no caminho reto traçado por Moisés. Geração após geração, israelitas e judeus colocaram a paciência de Deus à prova com sua idolatria e imoralidade sem limites. O Senhor os avisou seguidas vezes, e buscou, por meio dos profetas, convencer o povo de sua teimosia. E então vem o verso 16: "Mas eles riram desses mensageiros de Deus, rejeitaram as suas mensagens e zombaram deles. Finalmente, Deus ficou tão irado com o seu povo, que não houve mais remédio." Teve início o período do cativeiro babilônico, época em que o povo de Deus ficou exilado por 70 anos.
Isso me faz pensar no Espírito Santo, e em como Deus continua nos avisando a respeito de nossos pecados, diariamente. Muitas vezes pensamos que algum erro que cometemos não terá consequências, não fará diferença, que Deus não está vendo, ou não se importa. Abusamos da misericórdia do Senhor e somos teimosos em permanecer nas mesmas faltas. Mas a qualquer momento o cativeiro pode chegar. Cuidado!
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