segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Reflexão: O cesto de junco


Um aluno chegou para seu professor e perguntou:

- Mestre, por que devemos ler e decorar a Bíblia se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos.

O mestre não respondeu imediatamente ao seu aluno. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois pediu ao aluno:
- Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o  cesto de água e traga até aqui.

O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto  sujo, desceu os cem degraus de escadaria até o riacho, encheu  o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando retornou, já não restava nada.

O mestre perguntou-lhe:
 - Então, meu filho, o que você aprendeu?

O aluno olhou para o cesto vazio e disse, sarcasticamente:
- Aprendi que cesto de junco não segura água.

O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo de novo.

Quando o aluno voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?

O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:
- Que cesto furado não segura água.

O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias. Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?

O aluno, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado:
- O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição constante de encher o cesto acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo.

O mestre, por fim, concluiu:
- Não importa que você não consiga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa na verdade, é que através deste processo a sua mente e a sua vida ficam limpos diante de Deus...

Um comentário:

  1. Recebi esse texto por email, do amigo @thiagosmachado. Se você sabe quem é o autor, por favor, avise!

    ResponderExcluir